Uma história do tatame: Jiu jitsu e imigrantes
Sophia é uma adolescente de 11 anos, filha de Christophoros Constantinidis
Fernanda Constantinidis nascida em Florianópolis, Brasil, e hoje mora em Orlando, Flórida. Inserida no mundo do esporte, o seu amor é o Jiu Jitsu. Começou a treinar ainda na barriga da sua mãe. Isso é possível? Calma! Vamos explicar.
A mãe de Sophia também é uma atleta de Jiu Jitsu. Certo dia estava treinando, como sempre fazia, mas começou a passar mal. Foi ao médico e a surpresa veio, um presente maior do que qualquer troféu ou medalha estava a caminho, ela estava grávida.
Sophia nasce e cresce cercada de atletas e suas respectivas rotinas de treino, muita disciplina e determinação. Também ver de perto a miscigenação de culturas, já que sua mãe é brasileira, e o seu pai grego.
Sophia segue os passos da família e inicia a sua vida no Jiu Jitsu ainda nova. Os benefícios e o que mais gosta na prática do esporte ela mesma conta.
“O que eu mais gosto é que o esporte me ajuda a desestressar dos dias longos de aula e me sinto mais segura por saber me defender.” diz Sophia.
Praticar o Jiu Jitsu também a deixou mais atenta a tudo o que acontece à sua volta, mas principalmente a ajudou muito a fazer amigos na sua fase de adaptação quando chegou nos Estados Unidos.
O esporte pode ser considerado algo universal. A prática de uma modalidade é padronizada independente do país, como podemos acompanhar durante as Olimpíadas e campeonatos. Quando um imigrante chega em um país e encontra o esporte a qual praticava anteriormente, ou até mesmo inicia uma nova modalidade no novo país, as portas para uma interação e convívio na nova realidade tornam-se mais fáceis, como o exemplo da Sophia.
Hoje, Sophia é faixa amarela com preto e considera o esporte um estilo de vida.
Como é de esperar-se de uma adolescente, Sophia tem muitos sonhos, em muitas áreas da sua vida, mas conta os planos futuros relacionados ao Jiu Jitsu.
“Meus planos são participar e ganhar em um campeonato mundial. Tenho 11 anos e quando eu for mais velha meu objetivo é chegar na faixa preta sendo entregue pelo meu pai.” conta ela.
Enquanto isso, Sophia continua treinando e se dedicando ao esporte, mas sem deixar outras coisas que tanto ama de lado, como por exemplo brincar com o irmãozinho Pedro de 7 anos, com a cachorrinha Bella e viajar com a família.
Não importa a idade que temos ou de que país somos, iniciar a vida no esporte é um caminho que trará muitas melhorias na saúde, bem estar e disposição. Que tal aproveitar isso tudo e ainda aumentar o seu ciclo de convívio? Com certeza subiremos de faixa no quesito resiliência.